Em um tempo não tão distante, o policial era visto como um valente defensor, humano e amigo da população. Profissionais da segurança mantêm essas mesmas características até hoje, mas a publicidade e políticas públicas duvidosas têm mudado a percepção social. Há pouco tempo, os moradores conheciam os policiais que protegiam seu bairro pelo nome.
O artigo de hoje é uma homenagem aos policiais do Brasil. Uma profissão que exige humanidade, dedicação, e profundo senso de responsabilidade para enfrentar diariamente o perigo de criminosos para proteger a comunidade.
Uma breve história recente sobre o Brasil
Quando o Estado não conseguia resolver os problemas de criminalidade (e não consegue até hoje), as comunidades se mobilizavam. Em um bairro violento de Aracaju, a união entre Igreja e polícia foi crucial na redução do crime, e a participação dos cidadãos na segurança pública trouxe soluções práticas.
A humanidade de cada policial faz de sua missão pública um trabalho essencial. Em momentos de tragédia, um abraço pode ser o gesto mais significativo que um policial pode oferecer.
Nem tudo deveria ser de responsabilidade dos policiais. A coragem individual de enfrentar situações inesperadas era reconhecida e celebrada. Um exemplo é o de Alberto Chaves, de 78 anos, que desarmou bandidos enquanto era levado com o filho sob a mira de assaltantes. Hoje, tal atitude seria vista como irresponsabilidade, esperando-se que a polícia resolva tudo rapidamente.
Nos dias atuais, a atitude do Sr Alberto seria considerada loucura e até extremismo.
A confiança entre forças de segurança e comunidade facilita o trabalho e traz melhores resultados. Em Novo Hamburgo, a falta de viaturas foi compensada pela ajuda de taxistas, que usaram seus rádios para auxiliar no monitoramento da cidade. O policial, visto como amigo, participava ativamente da comunidade, inclusive em situações perigosas.
Até na simulação e treinamento, o trabalho do policial é arriscado, mas nem no treino eles se omitem do que prometem entregar na prática.
O policial que era visto como amigo da comunidade participava inclusive daquilo que lhe ameaçava — nesse caso, até da caça a fantasmas…
A mudança
Nos anos 90, enquanto os profissionais estavam desempenhando seus trabalhos com maestria, parcerias entre governantes e entidades supranacionais, começaram a influenciar a segurança pública. Era o início de projetos globalistas tentando controlar prisões e a situação carcerária no Brasil, defendendo imigração desenfreada e sem responsabilidade criminal para estrangeiros não-documentados.
Como vimos na reportagem acima, o projeto da saidinha de bandidos dos presídios em datas comemorativas não nasceu da cabeça do povo brasileiro que sofre com a violência nas ruas. Veio de fora.
Na Inglaterra, a campanha pelo desarmamento (inclusive dos policiais) teve tanto sucesso que hoje as armas são quase exclusivas dos criminosos. Isso criou alguns anos depois um desequilíbrio social e moral, onde os piores indivíduos têm mais poder, e os cumpridores da lei, menos direito de se defender.
Segundo uma reportagem recente da Gazeta do Povo, a violência disparou na Inglaterra que conta com menos policiais e mais armas ilegais nas mãos de gangues. “As estatísticas comprovam essa sensação de insegurança em que vive a população britânica. Um relatório do Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) mostrou que os casos de violência contra a pessoa (agressões, homicídios e tentativas) aumentaram 18% na Inglaterra e no País de Gales entre 2021 e 2022, chegando a 2,1 milhões de ocorrências entre o segundo trimestre do ano passado e o primeiro trimestre”.
Leia mais em:
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/com-menos-policiais-e-mais-armas-ilegais-nas-maos-de-gangues-violencia-dispara-na-inglaterra/Políticas e campanhas ideológicas têm minado o respeito pela polícia. Se antes o padre, o balconista da farmácia e a dona de casa ajudavam os profissionais da segurança com base em suas experiências empíricas, hoje, ONGs com patrocínio de George Soros e entidades internacionais têm a solução para tudo. O Judiciário também dificulta o trabalho policial, livrando criminosos perigosos.
Em Vitória, a comunidade local pensava em cada detalhe para melhorar a vida dos policiais. E dava certo.
A saúde mental dos Policiais
A saúde mental dos policiais também preocupava a população. Como podemos ver na reportagem a seguir:
A profissão de policial é permeada por fortes emoções e estresse, resultando em graves casos de depressão e suicídio. Meu Projeto de Lei 1113/2024 propõe a criação de um Banco de Dados Nacional de Vitimização, Suicídio e Doenças Psicológicas dos Profissionais de Segurança Pública e Defesa Social. É urgente desenvolver ações preventivas para a preservação da saúde mental.
A esquerda diz pejorativamente e propositalmente que ser conservador é conservar tudo como está, inclusive as coisas ruins. Isso não passa de – usando uma expressão da esquerda: negacionismo. O conservadorismo, conforme afirma o filósofo Roger Scruton, opõe-se a mudanças radicais e defende instituições que geraram bons frutos.
Questiono se uma entidade estrangeira tem a solução para acabar com a violência sem conhecer a realidade local, sem ouvir a população.
Figuras públicas contrárias ao desarmamento vivem cercadas de seguranças armados, evidenciando que a proteção policial é destinada aos pobres e a classe média.
Sempre reconheci e valorizei as qualidades que fazem do policial um pilar essencial na sociedade.
Honrar essas virtudes é essencial para resgatar o respeito e a confiança que sempre foram merecidos por aqueles que se dedicam a nos proteger. E é com esse mesmo espírito de reconhecimento e amor que faço uma homenagem especial ao meu marido, Aginaldo de Oliveira.
Ele foi comandante da Força Nacional de Segurança Pública no governo Bolsonaro por mais de três anos. Durante sua gestão, enfrentou crises complexas como a escalada da violência urbana no Amazonas em 2021 e um motim da Polícia Militar cearense em 2020.
Além disso, Coronel Aginaldo fez curso no BOPE do Rio de Janeiro e foi o percursor das operações especiais após retornar do curso em 1995. Ele também fez o curso de guerreiro de caatinga em 2001, além de cursos com a SWAT e Mossad.
Meus esposo, com sua bravura e comprometimento, não apenas superou esses desafios, mas também inspirou a todos ao seu redor com sua dedicação inabalável à segurança pública. Cada momento de perigo enfrentado e cada vitória conquistada são testemunhos do seu amor pela profissão e do seu desejo genuíno de fazer do mundo um lugar mais seguro.
Meu amor e admiração por ele são infinitos, e sou eternamente grata por compartilhar minha vida com alguém que exemplifica tanto coragem quanto ternura. Obrigada, Aginaldo!
Carla Zambelli