lula, Venezuela e Coreia do Norte: entre o falso posicionamento e a realidade política

lula, em seu costumeiro esforço para ser o último em tudo, finalmente deixou de reconhecer as eleições na Venezuela. Questionado nesta quinta-feira, 15, se reconhece Nicolás Maduro como presidente eleito, o mandatário brasileiro afirmou que “ainda não”. Segundo ele, Maduro “sabe que está devendo uma explicação à sociedade brasileira e ao mundo”. Curiosamente, seu partido, com a velha ambição revolucionária de destruir a América Latina, foi um dos primeiros a reconhecer a vitória do ditador. Nada surpreendente vindo de um grupo político que, historicamente, se ajoelha diante de regimes autoritários, defende o indefensável e relativiza crimes de Estado cometidos por “companheiros”.

Na última terça-feira (13), o Palácio informou que lula recebeu um telefonema do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Na conversa, Trudeau expressou apoio à iniciativa de transparência no processo eleitoral da Venezuela, cujos resultados, que reelegeram Maduro, são contestados pela oposição e por diversos países.

Aos que afirmavam, antes das eleições, que lula tinha uma posição de estadista e era respeitado no mundo inteiro, a realidade demonstra o contrário.

lula, um estadista respeitado do mundo inteiro?

A realidade é que lula foi pressionado por lideranças internacionais a recuar.

Em meio a isso, o presidente do Brasil propôs o absurdo de novas eleições como se fosse uma solução viável para o caos instaurado por Maduro. A proposta ignora a realidade de um país onde as instituições democráticas foram minadas sistematicamente pelo próprio regime chavista. Pedir por novas eleições em um contexto onde a oposição é perseguida, a mídia é silenciada, e o processo eleitoral é marcado por fraudes é, no mínimo, ingenuidade ou, pior, uma tentativa cínica de legitimar um governo que já demonstrou seu desrespeito pelas regras básicas da democracia.

Por motivos ainda não esclarecidos, lula declarou que sua relação com a Venezuela está “deteriorada”: “Mantenho relações com a Venezuela desde que tomei posse em 2002, tive muita relação com o [Hugo] Chávez […]. E essa relação ficou deteriorada porque a situação política lá está deteriorando”, afirmou.

Primeiro ponto: é mentira quando lula diz que a relação ficou deteriorada. Como dizem as agências de checagem: CHECAMOS. Se fosse verdade, o que o assessor internacional do governo, Celso Amorim, foi fazer na Venezuela durante as eleições?Uma questão: qual seria a “situação política” que supostamente o fez distanciar de Maduro?

Tudo isso para evitar reconhecer que, na verdade, a esquerda é violenta, sanguinária e, onde passa, gera caos, fome e pobreza.lula, na realidade foi pressionado, teve de emitir uma falsa ideia do que realmente pensa. A bem da verdade, as falas dele, como sugestões para um “governo amplo” ou uma “nova eleição” denunciam a sua intenção de ajudar seu amigo ditador de estimação. O objetivo é de alguma forma “tentar de novo”, já que parte da oposição está presa, morta ou amedrontada pela perseguição.O presidente brasileiro, ao demorar a hesitar em condenar Maduro, corria o risco de manchar irreversivelmente sua imagem, tanto no cenário internacional quanto perante o povo brasileiro.

Em vez de se distanciar de governos autoritários para demonstrar seu compromisso com a democracia, lula ainda deu um passo mais alarmante: aproximou-se da Coreia do Norte, a ditadura mais fechada e brutal do mundo, governada por um dos líderes mais desequilibrados e cruéis da atualidade. Ele aceitou indicação do ditador norte-coreano Kin Jong-un, para que o Brasil volte a ter uma embaixada da ditadura no país.O mundo está atento, e lula posicionou o Brasil de vez no eixo das ditaduras. Como alguém ainda pode ter a ousadia de afirmar que o presidente do Brasil é democrático?A bem da verdade, nós sabemos o que lula fez no verão passado.

Carla Zambelli

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