Há mais de três décadas, o Brasil é governado pelo PT, mesmo antes de assumir a Presidência da República.
Desde a fundação do partido, militantes e filiados ocupam posições em bancos públicos, fundos de pensão, estatais, sindicatos, ONGs, movimentos sociais, empresas privadas e no chamado Quarto Poder – a imprensa.
Muitos dos partidários regressos de Cuba foram apoiados pela KGB durante o regime militar.
E como já afirmou Putin: “não há ex-agente da KGB”.
Em 1993, o então senador Espiridião Amim, denunciou o PT por conduzir espionagens através de seus militantes infiltrados no funcionalismo público.
E foi naquela época que o partido investiu pesadamente na “Campanha pela Ética na Política”, promovendo-se como paladino da moralidade e transformando Comissões de Brasília numa lavanderia de assassinatos de reputações.
A proposta era purificar a coletividade e conduzir o país para o rumo certo da história.
Naquele período, era comum ver EM TODA a imprensa – jornais, rádios, revistas e telejornais, depoimentos de petistas com o peito estufado “combatendo” a corrupção de governantes e empreiteiras, como a Odebrecht.
De acordo com o Jornal do Brasil de 1993, uma Comissão conseguiu na época a queda de sigilo bancário de empreiteiras como Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, OAS e a Odebrecht.
Te lembra alguma coisa?
Sim – Todas as empresas investigadas em 1993, tornaram-se sócias do governo lula tempos depois, conforme revelou as investigações da Operação Lava Jato.
Em uma entrevista à BBC Brasil em 2020, Olavo de Carvalho afirmou que o PT mantinha desde sempre relatórios de informações mais vasto que qualquer sistema de informação federal.
Durante o depoimento, a jornalista Mariana Sanches refutou o professor com uma frase digna de entrar para os anais do jornalismo brasileiro: “Olavo, em 1993, eles nem estavam no poder pra poder desviar o dinheiro”.
Durante o início dos anos 2000, lula e o PT, com ajuda das Farc, intensificaram parcerias com grupos terroristas infiltrados no Brasil.
Em abril de 2001, dois anos antes do PT conseguir entrar na presidência do Brasil, o traficante Fernandinho-Beira Mar confessou que comprava e injetava no mercado brasileiro, anualmente, cerca de duzentas toneladas de cocaína das Farc em troca de armas contrabandeadas do Líbano.
Curiosamente, naquele mesmo ano, a Polícia Federal encontrou centrais clandestinas com milhares de ligações para o Oriente Médio.
A mesma esquerda que dizia: “vá estudar história”, não levou em consideração o histórico assombroso de Muamar Gaddafi quando lula firmou acordos com o ditadores do oriente médio.
Será que o jornalista brasileiro citado na reportagem acima que foi torturado na Líbia não entrou no ranking de profissionais perseguidos liderados pel Abraji. Aliás, Abraji é um tema para um próximo artigo.
Bem antes disso, aqui no Brasil, embaixadores islâmicos tentaram interferir, inclusive na arte e na cultura – santificados pela esquerda.
Chegamos ao ano de 2003, quando o PT enfim consegue a Presidência da República.
Já no primeiro mandato de lula, surgiram denúncias de escutas telefônicas ilegais de parlamentares com a colaboração extraoficial da ABIN.
Na ocasião, lula, foi usado como porta-voz das Farc para fazer ponte entre a ONU em busca da paz na América Latina.
Uma pergunta séria: será que a mesma ONU estaria disposta a fazer um esforço para, em parceria com o atual presidente república, anistiar os presos de 08 de janeiro? Nessas horas, os porta-vozes da “empatia”, do “mais amor por favor”, preferem sumir do mapa do que defender senhoras de mais de 70 anos com problemas graves de saúde, sem nenhum histórico de crimes e que foram presas sem o devido processo legal.
Se você trabalhasse na ONU convidaria lula para representar a paz tendo em vista o comportamento de amorosidade do presidente?
Antes mesmo de se tornar presidente, lula se reuniu secretamente com Kadafi para apoiar sua vitoriosa campanha em 2003. A bomba veio à tona durante as revelações dos escândalos da Lava Jato:
Por muito menos, a mídia tradicional me rotula como “a extremista de direita”. Enquanto isso, as Farc e grupos terroristas, parceiros de lula, que incendeiam indefesos, esquartejam, saqueiam, sequestram… não são analisados criticamente por alguns articulistas da GloboNews.
As mulheres das Farc frequentemente portam metralhadoras na fronteira do Brasil. Pergunta retórica: alguma delas já foram chamadas de “pistoleira”?
Proponho um desafio: faça uma pesquisa nos principais jornais e portais de notícias do país e em seguida compare: quem foi mais desacreditado nos últimos anos: eu, Carla Zambelli, ou os líderes dessas facções que continuam ceifando vidas de inocentes, incluindo milhares de brasileiros.
Adianto que o desfecho é previsível e não requer nenhuma análise minuciosa. Enquanto comentaristas e ativistas como Flávia Oliveira me rotulam de extremista e atribui a mim a responsabilidade por muitos males da democracia, criminosos notórios continuarão sendo tratados como meros personagens do desenho “ursinhos carinhosos”.
No vídeo a seguir, uma jornalista manifestou desagrado em relação à rotulação direta de traficantes como criminosos. Protegendo bandido, aliás, como sempre. A profissional expressou a necessidade de maior cautela ao rotular uma traficante, esposa de um líder do Comando Vermelho que utilizou recursos públicos para deslocar-se a Brasília e realizar reuniões em Ministérios.
Tente imaginar algum desses comentaristas pomposos que clamam pela minha prisão, tendo a mesma coragem de fazer o mesmo com líderes de facções aliados do atual governo.
A bandeira da justiça social levantada por esses “intelectuais” e “especialistas” é um fator que justifica o tratamento condescendente dado aos delinquentes, que, para eles, são parte tradicionalmente “oprimidos e marginalizados”.
A última agora é afirmar que o Maduro é bolsonarista. Veja então uma reportagem de 2008 mostrando bolsonaristas da América Latina reunidos no Foro de São Paulo:
Outro fator recente que afasta essa turma da realidade ainda mais é que, criticar bandidos reais atualmente significa cair na armadilha bolsonarista de defender “cidadãos de bem”.
Curiosamente, sabe o que aconteceu com Francischini, que apareceu na reportagem do Fantástico tentando combater bandidos de alta periculosidade?
Recentemente, surgiram críticas da esquerda em relação a uma suposta “ABIN paralela” no governo Bolsonaro criada para monitorar autoridades e jornalistas.
O episódio evoca a frase de Lenin: “acuse-os do que você faz, julgue pelo que você é”. Acontece que durante os governos petistas, a própria ABIN foi acusada – com provas – de condutas de espionagem.
Em 2015, o tenente-coronel André Soares, ex-analista da ABIN revelou detalhes da “Operação Mídia”, implementada durante o governo lula.
Como vimos, a operação, de caráter clandestino, tinha como objetivo espionar jornalistas e proprietários de veículos de comunicação.
Hummmm seria esse um dos motivos para a virada radical de alguns jornalistas?
No governo Dilma, a equipe de inteligência da pré-campanha levantou e investigou dados fiscais e financeiros fiscais sigilosos de opositores.
Em 2009, os dados fiscais de Verônica Serra foram violados duas vezes em agências do Fisco em São Paulo. A primeira fraude foi promovida pelo contador filiado ao PT que usou uma procuração falsa para ter acesso aos dados da filha do candidato tucano.
Chegamos ao ano de 2024:
A ditadura de Maduro fraudou as eleições, matou mais de 12 pessoas, sequestrou líderes da oposição e está perseguindo os venezuelanos.
A Odebrecht mudou de nome para Novonor e voltou a ser sócia do atual governo. No universo do marketing, isso se chama reposição de marca.
Na imprensa, nenhum pio sobre os crimes e ligações cabulosas já cometidas pela empreiteira, como essa aqui:
O “jornalismo vigilante” disse apenas frases como “empreiteira tenta virar a página ao se especializar em construção civil”. Que amor!
E como diria Marx, o queridinho da esquerda acadêmica: “A história acontece como tragédia e se repete como farsa”.
Os noticiários informam que José Dirceu, que também foi treinado em Cuba pode se candidatar nas próximas eleições.
Para a esquerda, a democracia nunca foi um valor em si mesmo, mas uma questão estratégica. Assim como lula, Maduro acaba de pedir com urgência em projeto de lei contra “crimes de ódio” nas redes sociais.
Tudo normal.
Para piorar, o atual presidente do Brasil acaba de condenar a eliminação de um dos líderes do movimento terrorista Hamas. A declaração gerou espanto e indignação em diversos setores da sociedade, mas reflete uma postura recorrente de lula.
Iniciei o meu artigo com um trecho de Maria Lídia na TV Gazeta datado de 31 anos atrás e finalizo com a continuação do vídeo em que a jornalista lê um depoimento de uma telespectadora chamada Adelaide Carrion.
Desta vez, finalizo o artigo da semana afirmando: Adelaide tem razão.